segunda-feira, 28 de março de 2016

Novos negócios com o envelhecimento da população

A arte da terceira idade

Afinal, todos querem viver mais e melhor

      A população do Brasil com mais de 60 anos tem aumentado muito rapidamente. De acordo com o Relatório Mundial de Saúde e Envelhecimento, realizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o número de brasileiros idosos irá aumentar de 12,5%, atual, para 30% até 2050.
       A ampliação da proporção de idosos na população é resultado do aumento considerável da expectativa de vida dos brasileiros, diretamente relacionado à queda da taxa de natalidade. O crescimento no Brasil deverá ser mais rápido do que a média internacional. Enquanto a quantidade de idosos vai duplicar no mundo até o ano de 2050, ela quase triplicará no território nacional. O Rio de Janeiro é o Estado onde o grupo da terceira idade é mais expressivo em relação à população total, representando 14,9% da população total.
      Um levantamento realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em conjunto com um portal de educação financeira, em 2014, mostrou o potencial de consumo de pessoas com mais de 60 anos nas capitais do Brasil. De acordo com a pesquisa, 41% dos entrevistados afirmam gastar mais com produtos que desejam do que com itens relacionados às necessidades básicas da casa. Contudo, pelo menos 45% alegaram enfrentar dificuldades para encontrar produtos destinados ao público de sua idade.
      Esses dados apontam boas oportunidades de negócios para as empresas, mostrando a necessidade de atenção com essa parcela da população. Com estratégias adequadas e personalizadas, é possível diversificar as áreas de atuação e investir em serviços específicos, principalmente, na área da saúde. Como os idosos estão deixando de ser minoria, indústrias de alimentos e demais setores precisam estar alerta às oportunidades relacionadas a este público.
      O mercado está em uma fase de muitas mudanças. Quem souber acompanhar as tendências e se antecipar, conseguirá destaque em seu setor de atuação. Ou seja, entender este novo momento é fundamental para conquistar o público-alvo e se manter no setor. Mesmo com uma maior expectativa de vida e mais saúde e qualidade, as pessoas ainda chegam à terceira idade com muitos problemas de saúde, geralmente, causados pelo processo natural do organismo. Nessa hora, não basta oferecer o comum, como medicamentos, é preciso investir em inovação, como prevenção. Além disso, a qualidade do atendimento e dos serviços também é diferencial.

FONTE

sexta-feira, 25 de março de 2016

Informativo

Na última terça-feira, 22 de março, o Senado brasileiro aprovou o projeto de lei que proíbe cursos de Medicina a emitirem diplomas com denominação ‘bacharel em medicina’.  O documento de formados deverá conter somente a palavra ‘médico’.

 

      De acordo com a justificativa apresentada pelo projeto, relatado pelo senador, e médico, Ronaldo Caiado (DEM-GO), os formandos do curso de medicina estão enfrentando dificuldades para serem aceitos em especializações no exterior.  Assim, o objetivo da proposta é facilitar o reconhecimento por outros países de diplomas expedidos no Brasil. Pois, alguns programas de intercâmbio, de acordo com o texto, “exigem” que os diplomas denominem os formandos de Medicina como “médicos”.

 

      De acordo com o texto, a mudança nos diplomas começará a valer assim que o projeto for publicado no Diário Oficial da União, quando for sancionado pela presidente Dilma Rousseff.  Caiado cita o caso da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), “Alunos do Centro Acadêmico de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) reclamaram que egressos do curso de Medicina daquela instituição estavam tendo dificuldades para realizar intercâmbio no exterior, vez que em seus diplomas consta o título de ‘bacharel em medicina’”, registra o senador.


FONTE:



segunda-feira, 21 de março de 2016

Gestão de saúde e Marketing Digital: Médico cria aplicativo para auxiliar na saúde das pessoas

A sociedade atual, que passa a maior parte do dia com os olhos grudados nos smartphones, agora pode usar o meio para também cuidar da saúde.
      O Dr. Ícaro Alcântara, graduado em Medicina pela Universidade de Brasília - UNB, especialista em homeopatia pela Associação Médica Homeopática Brasileira e pós-graduado em Estratégia Ortomolecular, criou um aplicativo para aparelhos móveis com a finalidade de auxiliar as tarefas importantes do dia-a-dia, se tornando um companheiro de rotina dos usuários. Para procurar, basta localizar por Gerenciador de Saúde – Dr. Ícaro.
      Mais de 100 mil pessoas já fizeram o download nas lojas digitais. Na plataforma, as pessoas podem indicar o horário que realizam as principais atividades, como acordar, tomar café, tomar banho, almoçar, prática esportiva etc. E ainda, de hora em hora avisa para tomar água. O objetivo é que, mesmo com a correria durante os dias, nãos nos esquecermos de cuidar de nós mesmos.
      Além disso, o aplicativo é muito interativo, os usuários podem acompanhar novidades através de vídeos, textos e áudios para manter a saúde em dia, e até mesmo prevenir doenças. O Dr. Ícaro Alcântara propõe que se coma menos carboidrato (açúcares), mais proteína e gordura boa. Segundo ele, o ideal em geral seria consumir algo como 40% de proteínas, 30% de carboidratos e 30% de gorduras para se ter melhor qualidade de vida.
     De acordo com a revista EXAME, 85% dos infartos e derrames são culpa do paciente, a hipertensão está ligada, em muitos casos, a falta de água no organismo e a prevenção do câncer pode ser auxiliada de maneira importante por meio da respiração adequada e da redução do consumo de carboidratos. Dados que reafirmam a importância de lembrarmos que o cuidado com a saúde começa em nos mesmos.
      Segundo a Flurry Insights, que pertence ao Grupo Yahoo!, o uso de aplicativos de saúde e bem-estar cresceu nos primeiros seis meses de 2014, 62%, enquanto o restante não passava dos 33%. Foi aí que eles se multiplicaram de vez. Pelo Conselho Federal de Medicina, as regras gerais sobre consultas por telefone ou internet, como e-mail, válidas desde 2012, se aplicam também aos aplicativos: consulta e diagnóstico à distância, estão proibidos. A consulta e o exame clínico presencial são insubstituíveis.

FONTES:
EXAME.com


sábado, 19 de março de 2016

Gestão em Saúde - Parceria Google e Hospital Israelita Albert Einstein

Com o intuito de auxiliar seus usuários a encontrarem informações confiáveis no que diz respeito à sua saúde, o Google firmou uma importante parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo, dia 09 de março de 2016.
      O Google é o buscador mais poderoso de toda a internet e está presente em grande parte dos serviços online que utilizamos atualmente, alcançando mais de dois milhões de pesquisas por segundo e 5% do volume total de procuras feitas no buscador são sobre saúde. Embora seja um hábito muito comum, em especial para os brasileiros, não há garantia de que a informação encontrada em diversos sites seja de confiança.
      Agora, todos os brasileiros que realizarem alguma busca envolvendo doenças, terão os resultados tradicionais acompanhados de uma ficha assinada pelo Hospital Israelita Albert Einstein. De acordo com o Google, esses conteúdos foram desenvolvidos juntos com dezenas de médicos do Einstein. Por enquanto, o Google não revela exatamente quantas doenças estão dentro desse programa especial, dizendo apenas que são “centenas das doenças mais buscadas”.

“O paciente é o foco de qualquer tratamento médico. E disponibilizar informação correta, de credibilidade, só colabora para que a segurança do paciente se realize em todas as esferas e momentos de um atendimento médico”.

Dr. Lucas Zambon, diretor científico do IBSP – Instituto Brasileiro para Segurança do Paciente.


        Ao buscar por algo como “catapora” ou “sarampo”, por exemplo, o usuário verá um quadro especial no canto direito da tela de buscas com diversas informações sobre aquela doença, incluindo uma descrição e uma lista dos principais sintomas. Com o acesso ao conteúdo sobre saúde bem disseminado, a relação médico-paciente mudou muito nos últimos anos. Antes, uma consulta era explanatória. Agora, diante do diagnóstico, o paciente sabe quais são os tratamentos disponíveis, as chances de cura, os exames. O projeto nasceu há alguns anos com os seus engenheiros do escritório de Belo Horizonte. Apesar disso, vale notar que a plataforma foi lançada antes nos EUA.

FONTES:

terça-feira, 15 de março de 2016

SITE MÉDICO: Uma Janela Para o Mundo

Por Norivaldo Carneiro
Consultor da MarketMed - Marketing Para a Área de Saúde

       O mundo digital mostrou-se um leque de oportunidades, principalmente para os serviços médicos que também podem ser trabalhados de forma mercadológica. Ter um site profissional, de bom gosto, de conteúdo informativo e que atenda aos preceitos éticos estabelecidos pelos Conselhos Profissionais de Medicina é, sem dúvida, a primeira das ações estratégicas na web.
      Obter um domínio e construir uma página poderá fazer a diferença na percepção do público-alvo. Para o paciente, a internet é hoje uma fonte de informação inesgotável sobre doenças, tratamentos e profissionais especializados. Para o médico ela é um excelente veículo de informação e promoção, através do qual ele pode fazer uso de centenas de estratégias para conquistar clientes, divulgar artigos, relacionar-se com os pacientes, acompanhar tratamentos etc.

Vamos analisar os principais pontos que envolvem essa tarefa:

Quais as vantagens em ter um site médico?
O site é a extensão do consultório dentro do ambiente do paciente. Mesmo que o profissional tenha sido indicado por alguém de confiança, antes de tomar a decisão de marcar uma consulta, ele poderá querer saber mais sobre seu futuro médico. Perguntas como "quem é esse profissional?", "qual experiência ele tem?", "onde ele atende?", "quais dias atende?", entre outras, podem ser respondidas pelo site.
Além disso, os aspectos de confiança poderão ser aguçados numa visita à página virtual. Mostrar nela o consultório, a foto do profissional, aparatos tecnológicos que ele usa, suas participações na mídia e seu currículo podem ajudar a transmitir credibilidade e confiança.
O site também pode ser um excelente canal para a marcação de consultas, ótima fonte para a montagem de banco de dados, referência para outros especialistas que querem conhecer o seu trabalho, uma mídia excelente para divulgar artigos, livros e outras publicações etc.

O que deve conter nele?
A preocupação maior está, no primeiro momento, no objetivo. Pergunte-se: para que eu quero ter um site? Seu conteúdo dependerá dessa resposta. Na área da saúde existem vários tipos de sites: os comerciais, os profissionais, os portais de conteúdo etc. Se você quer apenas ficar mais conhecido e usa-lo como uma ferramenta para isso, pergunte-se em seguida: por quem? Assim ficará claro o tipo de conteúdo que deve conter sua página.
Preocupe-se bastante com o visual que ele terá. Lembre-se que aquilo que ele transmitir ao seu público moldará a percepção dele sobre você. Ou seja, se o site é feio, bagunçado, com conteúdo demais (ou de menos), fotos ruins etc, será assim que o visitante perceberá o seu trabalho no consultório.
Explore seus pontos fortes. Mesmo sendo especialista, dê ênfase aos procedimentos que você faz melhor. Um cirurgião plástico que atua na área estética poderá, por exemplo, explorar mais a mamoplastia (cirurgia dos seios) se for esse o foco dele.
Não insira no site textos longos. Não temos no Brasil uma população ávida por conteúdo, só por informação, se ela vir em poucas linhas, ótimo.
Não dê ao seu visitante a possibilidade de sair do site sem que ele marque uma consulta com você. Para isso, insira, por exemplo, um formulário de pré-agendamento.
Chame atenção dele para as outras páginas. Segure-o mais tempo possível no seu site. Quanto mais ele ficar, mais ele te conhecerá.

Quais os passos para construir um bom site médico?
Escolha um domínio e reserve-o no Registro.br, essa escolha pode significar o sucesso ou fracasso do seu site. Escolher o seu próprio nome como domínio pode ser positivo se você tem a intenção de edificar sua imagem como um especialista de referência. No entanto, se ele for complicado de soletrar e difícil de guardar, melhor buscar algo que facilite o entendimento. A ACE Helth, por exemplo, uma clínica de exercícios para cardiopatas, optou em reservar o domínio cardiologiadoexercicio.com.br para ser encontrada na web. Afinal poucos sabem escrever ACE Helth.
Após esse passo inicial, faça o projeto do seu site. Estabelecendo com clareza o que você quer com ele (atrair mais pacientes, ter mais presença diante da sua sociedade médica, divulgar um livro ou os seus artigos) para, então, estabelecer seu público-alvo. Feito isso, pense no conteúdo e dê o layout e programação à um especialista da área (designers e programadores) - cuidado com sites pré-formatados, eles podem ser uma dor de cabeça para atualizações e custos extras, além de, alguns, exigirem o nome deles no seu endereço de domínio.
O último passo é hospedar a sua página. Escolha um bom provedor. Cuidado com aqueles que são muito baratos, eles podem não te atender no espaço que você precisa, no tráfego de informações ou no suporte que você necessitará depois da hospedagem. No Brasil, os bons provedores de hospedagem têm preços muito parecidos (cerca de R$ 330,00 por ano).
A manutenção do seu site também deve ser objeto de cuidados. Depois que ele for publicado, torne-o dinâmico para que as pessoas possam sempre ter novidades e visitá-lo com frequência. Troque fotos, inclua conteúdos, monte testes etc.
Não deixe de analisar os resultados de visita do seu site: quantos visitantes ele recebeu, de onde são esses visitantes, quanto tempo ficaram na página etc. O seu provedor poderá lhe fornecer essas estatísticas. No entanto, o Google possui um serviço desse tipo, de graça e eficiente, chamado Google Analytics (conheça mais em www.google.com/analytics).

Tenho que divulgar meu site?
Claro. O site é só uma janela para o mundo, mas você precisará convidar as pessoas a olharem por ela. Use todas as formas possíveis (e permitidas). Exemplo: inclua o endereço virtual na sua papelaria (cartão de visitas, receituário, envelopes etc), coloque folders com o conteúdo do seu site no balcão da recepção do seu consultório ou clínica, divulgue na sua publicidade (se você for uma clínica ou centro médico, pois profissionais liberais que atuam como médicos não podem fazer propaganda segundo o código de ética do CFM), monte um cartaz convidando as pessoas a visitarem a página, essas coisas ajudam a gerar tráfego.

Fica, para fecharmos, a principal dica de divulgação do seu site: AdWords e SEO - ambos são ferramentas do Google que merecem ser conhecidas por você. São estratégias que ajudarão a posicionar o seu domínio entre os primeiros das buscas do Google. Mas atenção, ao contrário do que se pensa, não basta fazer uma conta nos links patrocinados e depositar uma fortuna. As estratégias de posicionamento vão muito além do leilão. Conheça mais. Boa sorte.

quinta-feira, 10 de março de 2016

André Abrahão é o novo diretor médico da Novartis Oncologia

        A área de Oncologia da Novartis anunciou, na primeira semana de março, a contratação de André Abrahão como novo diretor médico. André terá como prioridade consolidar ainda mais aposição da empresa na área de oncologia de precisão e como líder em pipeline, além de garantir acesso ao tratamento de câncer e outras necessidades não atendidas no Brasil.

       André Abrahão irá substituir Elaine Rahal. Formado pela Universidade do Rio de Janeiro, com especializações na área de Clínica Médica, Cirurgia Geral pela Universidade do Rio de Janeiro e Neurociências pela Universidade Federal Fluminense, atua há 15 anos na indústria farmacêutica e já exerceu o cargo de diretor médico da Merck Serono. Ele também possui experiência em pesquisa clínica, marketing e gestão médica, bacharel em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e possui MBA em Administração e Marketing pela PUC-RJ.

      

quarta-feira, 2 de março de 2016

Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica realiza reunião sobre Marketing Médico

      A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional São Paulo, realizou a primeira reunião mensal do ano, em 23 de fevereiro. O tema escolhido foi “Marketing Médico – limites éticos e Jurídicos: o que funciona e o que não funciona”.

      Na comissão organizadora, estavam presentes Dr. Ary de Azevedo Marques Neto, Dr. Luis Antonio Rossetto de Oliveira e Dr. Paulo Miranda Godoy. A reunião, realizada na sede da SBCP-SP, contou com transmissão via web para todos os cirurgiões que estão fora da cidade de São Paulo e se inscreveram anteriormente.  Participaram do encontro o Dr. Dênis Calazans Loma (1º vice-presidente da SBCP, membro da Câmara Técnica de Cirurgia Plástica – CFM,  CREMESP e Delegado do CREMESP), Dr. Gustavo Flosi Stocchero (Membro titular da SBCP e Certificação em Gestão de Marketing pelo Insper – SP) e Márcio Ciamponi (Economista, Pós Graduado em Administração de Marketing, com MBA em Finanças e Marketing pelo IBMEC-SP e Especializações em gestão em saúde).

      O presidente da SBCP – Regional São Paulo, Dr. Luis Henrique Ishida, debateu as questões que envolviam o tema do encontro. O auditório, cheio, mostrou grande participação, com interação dos cirurgiões presentes e também dos palestrantes, via chat.

     



 Fonte: SiteSociedade Brasileira de Cirurgia Plástica –São Paulo