quinta-feira, 6 de novembro de 2014
sexta-feira, 5 de setembro de 2014
Nova Resolução do CFM ajuda a pradronizar a identificação de médicos do Brasil
No final de abril de 2014, o Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou no Diário Oficial da União, uma resolução que normatiza a identificação de médicos em impressos, placas, jalecos, carimbos, crachás e qualquer tipo de material que seja usado para a identificação.
A medida válida em todo o território nacional, visa a padronização e vale durante a permanência do profissional dentro dos estabelecimentos médicos ou de serviços de saúde, sendo público ou privado.
O objetivo é deixar mais claro para a população leiga o profissional que está atrás do termo Doutor além da rápida identificação. A partir de outubro a resolução passa a ser obrigatória com os seguintes pontos:
- A palavra MÉDICO (com letras maiúsculas) deve ser utilizada na frente do nome quando o profissional é detentor apenas da graduação;
- Quando o profissional é um especialista registrado no Conselho Regional de Medicina, deve-se acrescer o nome de sua ESPECIALIDADE (também com letras maiúsculas);
- A palavra DOUTOR(A) ou abreviação passa a ser de uso facultativo.
Leia a resolução CFM Nº 2.068/2014 na íntegra aqui.
Fonte: CFM
sexta-feira, 15 de agosto de 2014
Como montar uma clínica médica - parte 1
Cada vez mais os profissionais de saúde estão
descobrindo como se tornar empresários de sucesso, através da abertura de uma clínica
médica, conduzindo seus negócios de forma a atender melhor as expectativas de
sua comunidade, contribuindo para que o sistema de saúde seja mais humano,
acolhedor e eficiente.
O primeiro passo é escolher como a clínica se organizará para
prestar seus serviços:
A Agência
nacional de Saúde (ANS) categorizou os estabelecimentos
médicos em 54 tipos de consultórios, mas só veremos alguns como exemplos, sendo
os mais utilizados no mercado:
- Consultório médico com até duas especialidades médicas;
- Consultório geral em que são
executados procedimentos médicos acima de duas especialidades médicas;
- Clínica geral que efetua pequenos
procedimentos médicos;
Mercado de clínicas médicas
Para montar uma clínica médica, com diversas especialidades, o
empresário concorre diretamente com os consultórios que atendem até duas
especialidades. O que se nota é que a clínica consegue agregar um maior
atendimento, pois possibilita maior facilidade de pagamento, além de ter como
característica o diferencial de estar próxima das comunidades que requerem
atendimento médico de qualidade a um custo acessível.
Os pacientes comparam o atendimento do
SUS ao das clínicas médicas, sendo que nas clínicas, os pacientes se sentem
mais ouvidos e sentem que seus problemas de saúde têm maior atenção.
Uma clínica
médica popular opera
com ou sem planos de saúde e essa é mais uma vantagem mercadológica que faz com
que esse negócio consiga um número crescente de pacientes.
Muitos consultórios médicos se
agregaram a outros para constituírem as clínicas populares, visualizando assim
uma oportunidade imperdível em que se têm baixos custos de implantação, sendo
que os pagamentos costumam ser pontuais, mesmo a clientela fazendo parte das
classes C e D.
Os consultórios
médicos enfrentam
uma forte concorrência com as clínicas
médicas populares e clínicas particulares em geral. Mesmo
diante disso, alguns profissionais de saúde preferem abrir um consultório
médico de até dois sócios e profissionais, como no caso de fisioterapeutas e
clínicas de estética.
Para vencer no mercado e oferecer
serviços de qualidade os consultórios médicos devem estar aptos para concorrer
através do diferencial no atendimento e outras questões mercadológicas como
localização, divulgação e planejamento.
Escolher entre montar uma clínica
médica ou consultório, depende do empreendedor.
sexta-feira, 25 de julho de 2014
5 dicas para melhorar o marketing da sua clínica
Imagem, treinamento de
equipe, pesquisa de satisfação, limpeza do ambiente, uma série de orientações
que não exigem custos e melhoram a percepção do cliente
O marketing, por si só, visa identificar as
necessidades dos clientes com a finalidade de melhorar os produtos ou serviços
de uma empresa. Na saúde o objetivo do marketing é de identificar as
necessidades do seu paciente e aumentar a qualidade dos serviços prestados a
ele, aumentando, assim, a credibilidade da sua clínica ou consultório. Veja algumas
dicas muito simples, e a custo zero, que podem melhorar, e muito, o marketing
da sua clínica.
1o: Coloque o seu paciente em primeiro lugar.
Colocar o seu paciente em primeiro lugar significa
tratá-lo com atenção e cortesia. Se expressa em pequenos atos, como anotar mais
do que simples dados pessoais em suas fichas de cadastro ou simplesmente
cumprimentá-lo com atenção e cordialidade.
2o: Mantenha sua clínica ou consultório organizados, limpos e aromatizados.
É a primeira impressão que o paciente tem ao chegar. E
quem não gosta de chegar a um ambiente ordenado, limpo e com um bom e leve
aroma? O simples fato de manter sua clínica ou consultório nessas condições
gera a percepção em seu paciente de que está lidando com pessoas organizadas,
que prezam pela higiene e bem estar das pessoas.
3o: Treine sua recepcionista para atender de maneira cortês e atenciosa.
Sua recepcionista é o cartão de visita da sua clínica
ou consultório, sendo a primeira impressão de atendimento que o paciente
tem. Um bom atendimento na recepção
envolve a atenção ao conforto e bem estar de seu paciente e pode criar vínculos
humanos essenciais à satisfação dele. O desenvolvimento de um script para
atendimento é uma ótima ferramenta para ajudar a elevar o padrão da recepção.
4o: Mantenha sua publicidade coerente com o código de ética de sua profissão.
O código de ética da saúde tem como ponto comum em
suas normas de publicidade a não-mercantilização da saúde, ou seja, um
profissional não deve divulgar seus serviços e sua profissão de maneira
comercial, transparecendo uma propaganda sensacionalista, que gere expectativas
no paciente ou que possa confundi-lo. A publicidade na saúde deve primar por
seu caráter informativo, ou seja, o profissional deve ter como meta informar
seu paciente ou comunidade da maneira mais ética possível: divulgando
conhecimentos comprovados e aceitos. Entre em contato com o seu conselho e se
informe sobre as regras para a publicidade ética.
5o: Elabore uma pesquisa de satisfação do seu paciente
Feedback do cliente é útil em qualquer profissão.
Conhecer o que o seu paciente gostou e o que ele desaprovou na sua clínica ou
consultório é essencial para saber em que melhorar. Elabore uma pesquisa de
satisfação com tópicos principais, como atendimento na recepção, ambiente,
atendimento na consulta, cortesia, limpeza, estética, atendimento ao telefone,
higiene e limpeza, tempo de espera na recepção, e o que mais você achar válido.
Depois, não se esqueça do mais importante: compilar e analisar as informações e
implementar as melhorias.
Fonte: Portal ESaúde
segunda-feira, 14 de julho de 2014
Médicos devem aliar a tecnologia com o exercício da medicina
A medicina e a tecnologia
estão unidas no exercício diagnóstico e cura de pacientes. Mas, é preciso
cuidado para que o uso dos aparatos tecnológicos seja sempre em benefício do paciente.
É o que destaca o representante da Bahia no CFM, o conselheiro Jecé Brandão,
que escreveu o livro “O médico no século XXI: o que querem os pacientes?”- no
qual aborda, dentre outros assuntos, a relação médico-paciente, ética médica e
bioética clínica. Jecé destaca que diante da tecnologia o discernimento do
médico sobre o procedimento mais adequado se torna ainda mais imprescindível.
“A premissa absoluta ou imperativa categórica do direcionamento do trabalho médico
é a identificação rigorosa da real necessidade do paciente em ser submetido
àquela tecnologia, que pode ser curativa e salvadora, mas também agressiva, invasiva e danosa”, observa.
Conforme o conselheiro, o
médico deve agir com ética profissional. “A tecnologia tem que ser aplicada com
um cuidado ético, pois tem sempre o potencial de efeitos colaterais”,
argumenta. A escolha do procedimento a ser adotado deve acontecer em ambiente
de confiança onde o profissional explique todos os riscos e a indiscutível
necessidade de sua utilização.
Internet
Do outro lado da relação, a
autonomia do paciente em buscar informação sobre as doenças, com o acesso à
internet, tornou-se uma realidade presente na atividade médica. Situação que o
médico não deve temer e os pacientes precisam ter cautela para não ocasionar a
prática da automedicação, que é prejudicial, já que o indivíduo não é
acompanhado por um profissional. “Acredito que cada vez mais a importância do
médico crescerá, exatamente porque com o acesso da população a informações
sobre doenças, ela vai perceber o grau de complexidade e risco que é se
automedicar”, considera Brandão. Conforme o conselheiro defende, o papel do
médico, diante do paciente “bem informado”, é esclarecer as dúvidas e
compartilhar as informações, a fim de contribuir para que os dois possam em
decisão deliberada definir o melhor tratamento. “O médico deve respeitar o
desejo e a opinião do paciente, desde que a opção seja por um tratamento
tecnicamente justificável”.
“O profissional deve acatar
a palavra final do doente. É o cenário da medicina ideal, porque médico e
paciente devem sempre estar em cumplicidade”, explica. O médico tem que ter uma
formação humanística para saber como construir uma relação de confiança com o
paciente e ao mesmo tempo lidar com as tecnologias. Além da aptidão de cuidar
de pessoas, o estudante deve ter na graduação mestres que possam oferecer os
princípios de psicologia, sociologia, antropologia e história da medicina.
“Acreditamos que vamos formar esse médico com tecnologia agressiva e resolutiva,
curando ou aliviando o curso da maioria das doenças, mas dotado de
generosidade, suavidade e leveza na sua prática diária, sob os princípios da
dignidade e cidadania”.
FONTE:
CREMEB – Conselho Regional de Medicina da Bahia
quarta-feira, 9 de abril de 2014
RELACIONAMENTO COM OS CLIENTES – UMA QUESTÃO DE PLANEJAMENTO
Para os profissionais que atuam na área da saúde, há pelo
menos três motivos para manter um relacionamento de longo prazo com os
pacientes: é muito mais econômico investir na fidelização do que na atração de
novos clientes; os pacientes mais antigos são geralmente os mais rentáveis e,
por último, os pacientes satisfeitos com o atendimento e resultados obtidos,
costumam indicar os serviços a outras pessoas.
Para aumentar o nível de fidelização de seus pacientes,
reduzir os índices de abandono aos tratamentos e incrementar a propaganda boca
a boca, é necessário manter um relacionamento com que vai além das portas
do consultório. E isso é uma questão de planejamento. Saber que canal usar, com
que frequência e com quais abordagens dependem de uma análise global da
atividade e do perfil do cliente.
Usar cartões de aniversário e de boas festas é coisa do
tempo de nossos avós. As novas mídias e a internet já revolucionaram esse tipo
de ação de marketing. Inclua possibilidades de contato como SMS no aniversário
do cliente, e-mails pessoais de felicitações, mensagens nas redes sociais,
blogs com materiais de interesse do seu público, etc.
Se você não tem tempo para isso, delegue, mas não ignore. O
seu concorrente já está fazendo.
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
Como planejar resultados para o consultório
A vida fica muito mais empolgante
quando definimos objetivos. Os objetivos são desejos, sonhos que esperamos
realizar algum dia. Veja como planejar os resultados para o consultório
Logicamente, quando traçamos um
objetivo ligado ao lazer (seja uma viagem que pretendemos fazer ou um
restaurante novo que gostaríamos de conhecer), buscamos com afinco nossa meta.
Mas por que não podemos investir parte do nosso tempo para pensarmos em nossas
próximas ações e como fazermos diferente e melhor em nosso consultório?
Planejando
resultados
Temos a tendência de definir
metas a curto prazo, pois, normalmente, são metas mais fáceis de serem
cumpridas. Porém, dentro do cenário financeiro, tornam-se necessárias visões de
curto, médio e longo prazos. Isso porque teremos tanto planos “menores” quanto
metas, para então desfrutarmos deste esforço. E este talvez deva ser o maior
dos nossos esforços financeiros. Teremos que carregá-lo por anos, fazer ajustes
no meio do caminho e nos certificarmos de que, ao final do plano, o resultado
será satisfatório.
Para que consigamos obter
sucesso lá na frente, vale seguir este passo a passo para a elaboração de um
bom planejamento financeiro:
1) Definir objetivos/metas: de
curto, médio e longo prazos;
2) A partir daí, traçar o caminho para alcançar estas metas: escolhendo
aplicações e instituições financeiras (que irão administrar nossos fundos de
investimento) ideais;
3) Cumprir a trilha desenhada: nem que sejam necessárias mudanças de
estratégias ao longo do caminho;
4) Acompanhar com gráficos e tabelas: é sempre mais fácil montarmos um
comparativo entre o proposto e o real (cumprido);
5) Forçar a meta para alcançar objetivos mais rapidamente: caso consigamos,
será sempre melhor começarmos a desfrutar os benefícios que vínhamos buscando,
como, por exemplo, podermos nos aposentar alguns anos mais cedo do que o
planejado.
Planejar é tarefa que requer
tempo. Quanto mais destinarmos ao planejamento, mais seguros estaremos para
tomar decisões. Surpresas são inevitáveis. Mas se já pudermos ter pensado em
soluções para os mais variados problemas fica bem mais fácil executar os planos.
O planejamento leva em conta a definição de cenários como, qual público
frequenta o consultório, se existe a possibilidade de ampliação desse, se
haverá alteração do valor da consulta, como deverá ser feita a divulgação da
clínica, se a crise poderá afetar o movimento do consultório, etc.
Com a definição desses cenários, o próximo passo é transformar as informações em números. O objetivo não é tentar acertar o futuro. Isso nem com bola de cristal. Mas tentar se aproximar de uma realidade ou traçar um cenário mais satisfatório do que estamos acostumados a realizar. Traçar metas é desafiador e instigante. Mesmo – e principalmente – para aqueles médicos com mais tempo de consultório.
Com a definição desses cenários, o próximo passo é transformar as informações em números. O objetivo não é tentar acertar o futuro. Isso nem com bola de cristal. Mas tentar se aproximar de uma realidade ou traçar um cenário mais satisfatório do que estamos acostumados a realizar. Traçar metas é desafiador e instigante. Mesmo – e principalmente – para aqueles médicos com mais tempo de consultório.
Contudo, chegou a hora de
controlar. Se traçamos metas, precisamos checar se acertamos na execução ou se
falhamos. Se não cumprimos, devemos buscar as causas para que não repitamos a
baixa performance. No início, parece trabalhoso, mas com o tempo, fica tudo
mais fácil. O planejamento, a execução, o controle e as correções.
Ao estabelecer metas, é preciso
compartilhar com familiares e funcionários. Se todos tiverem conhecimento de
onde você pretende chegar e com que velocidade, certamente ajudarão a remar
para uma mesma direção e com mais vontade. É interessante que estas pessoas
saibam que também poderão usufruir os benefícios decorrentes desses esforços.
Por: Márcio Iavelberg
Fonte: Editora DOC
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
Por que a Psicologia é Ciência e Sabedoria?
Há
décadas a Psicologia tenta se afirmar como uma ciência “igual às outras”.
Psicólogos, sobretudo nos EUA, dedicam a maior parte de suas carreiras a
executar experimentos em laboratórios que obedeçam aos parâmetros da ciência,
ou seja, tratam de fatos, fenômenos mensuráveis, quantificáveis, e que podem
ser replicados por outros cientistas em iguais condições. Herança do fundador
moderno dessa forma de apreensão da realidade: René Descartes.
Os
fenômenos humanos são de tal complexidade, de tal diversidade, que esta
metodologia científica clássica nunca dará conta de apreendê-los tal como são. Mas
a Psicologia acadêmica – na sua necessidade de obter financiamento para seus
trabalhos, portanto para garantir empregos, sustentar os departamentos
universitários – continua produzindo trabalhos que fragmentam, portanto
distorcem, a realidade do ser humano.
Outro
aspecto importante da permanência da Psicologia no paradigma cartesiano é a sua
procura pela “respeitabilidade” oferecida pela ciência. Se a Psicologia não
pertence à área privilegiada da ciência, os profissionais que a ela se dedicam
são de “segunda classe”, seus rendimentos financeiros pequenos, seu lugar na sociedade
é precário.
Mas
há uma vertente na Psicologia, na qual me incluo, que fundamenta sua prática
nas noções desenvolvidas pela Fenomenologia, questionadora da hegemonia
cartesiana. A Fenomenologia rompe com a dicotomia sujeito-objeto,
consciência-corpo, indivíduo-mundo. Rompe com a pretensão de pura objetividade
e, portanto, com seus critérios de verdade. Todo conhecimento advém de seres
humanos que se inserem em um mundo (físico, social, cultural, biológico) do
qual qualquer separação é artificial, construída/teórica. Penso que o filósofo francês
Merleau-Ponty foi quem melhor nos mostrou, poeticamente, a verdade da visão
fenomenológica, fundamento do trabalho mais fértil, tanto da Psicologia quanto
da Medicina e suas áreas afins:
“Retornar
às coisas mesmas é retornar a este mundo antes do conhecimento cujo
conhecimento
fala sempre, e com respeito ao qual toda
determinação científica é abstrata, representativa e dependente, como a
geografia com relação à paisagem onde aprendemos primeiramente o que é uma
floresta, um campo, um rio.”
(Fenomenologia da Percepção,
p.7)
O
que tudo isso nos revela?
· - A
importância da valorização da Psicologia como ciência cujo paradigma não é o
mesmo daquela inaugurada por Galileu e Descartes.
· - A
consideração de que toda a realidade humana deve ser conhecida e investigada
por meio de disciplinas múltiplas e integradas.
· - A
consideração de que o sujeito da investigação, teórica ou clínica, está
implicado nela. As emoções, os valores, os eventos da história pessoal do cientista
psicólogo ou médico estão presentes em cada ato e momento de seu trabalho.
· - A
afirmação de que o sujeito humano não é um ser fragmentado em psique e soma,
sujeito e mundo e, portanto, conhecê-lo e atuar nele e no mundo implica na
adoção de princípios e métodos que respeitem estes entrelaçamentos.
Amaryllis Schvinger
Doutora em psicologia
Psicoterapeuta
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
Sua imagem pela decoração
Estar com a aparência física em dia é um fator importante não
só para a apresentação pessoal, mas também para ambientes profissionais. O seu
consultório deve representar o que você deseja passar para seus pacientes:
seriedade, elegância, conforto, sofisticação, e as mais diversas sensações
agradáveis que se transformam em tranquilidade e confiança.
Em relação à decoração, captamos informações de ambientes
comerciais e empresariais. Em consultórios médicos e odontológicos, o assunto
fica ainda mais sério. Todos sabem que a primeira impressão é a que fica. Esses
lugares precisam passar profissionalismo, mas nem sempre é o que acontece. Diversas
vezes os administradores deixam passar despercebidos, elementos que fazem a
diferença aos olhos dos pacientes, que por sua vez, dificilmente deixarão de considerá-los.
Os ambientes dos consultórios, recepções, clínicas e
hospitais devem ser convidativos e confortar as pessoas. Hoje os pacientes optam
por lugares que não só passem a imagem de um consultório, mas também um lugar
aconchegante onde terão atenção, além da confiança refletida por todos que ali
prestam serviço.
Existem fatores na própria decoração capazes de afetar
desde o humor do paciente até a qualidade percebida por ele no atendimento. Muitos
profissionais da área médica reclamam que alguns clientes vão apenas à primeira
consulta e não remarcam a próxima. O que acontece é que dependendo da imagem
que o consultório passa, o julgamento do profissional acontece automaticamente,
positiva ou negativamente, Esse pode ser um exemplo de como uma simples
decoração pode influenciar na escolha dos pacientes. Um consultório sujo e
desorganizado jamais passará a imagem de um bom profissional, mesmo que ele
seja.
A decoradora de interiores Graziela Lima, sugere em seu blog “Construindo minha casa clean”, (construindominhacasaclean.blogspot.com.br), algumas dicas para decoração de consultórios. Confira a seguir algumas delas:
- Assim como fazemos em casa, primeiro devemos pensar no
objetivo que queremos alcançar e a partir daí planejar a decoração. Por
exemplo, se você deseja atrair pacientes da classe A, vale investir em uma
decoração mais moderna e sofisticada com móveis mais elegantes. Nas paredes do
consultório podem ter quadros decorativos com temas de saúde, desde que não
tirem o foco da consulta.
- Para tornar o
ambiente mais convidativo e menos impessoal, uma boa opção é o uso da madeira.
Ela pode ser usada em painéis na parede, nos balcões ou nos móveis, pois é um
elemento que traz calor naturalmente ao ambiente além de dar um toque de
sofisticação.
- O uso correto das cores é muito importante. Cores quentes e
fortes, por exemplo, podem deixar pacientes ainda mais agitados. No geral os
consultórios e clínica são buscados por quem está debilitado, por isso o
objetivo das cores é acalmar e passar conforto. O ambiente influencia
inclusive, na recuperação dos pacientes. Sendo assim, o azul e o verde como
cores principais são boas opções, são tons que acalmam e combinam entre si. Isso
não quer dizer que não seja possível usar outras cores. Com moderação, o uso
dessas cores trará um pouco de alegria para o local.
- Não devemos deixar de lado um bom planejamento de iluminação
e a preocupação com uma boa escolha de mobiliário. Esses itens além de bonitos
devem ter um design interessante e confortável, acima de tudo.
- A recepção deve ser um local calmo, sofisticado e
aconchegante, deixando o paciente confortável e com uma boa impressão. A
decoração da recepção deve passar essa mensagem. Sendo assim, os pacientes
terão uma imagem de confiança no profissionalismo do médico induzida pelo
capricho e elegância do seu ambiente de trabalho aumentando, consequentemente,
a credibilidade e os ganhos.
- Elementos extras como uma estante de livros, por exemplo,
pode deixar os pacientes mais calmos e entretidos com uma boa leitura antes do
atendimento. Pode-se ainda fazer um contraste com os móveis para sair da
monotonia.
- Para consultórios que recebam crianças como pediatras,
odontopediatras e até de ginecologistas, por exemplo, é possível ousar e não
poupar na criatividade. Pequenos móveis como mesinhas e cadeiras coloridas
compostas por lápis de cor, canetinhas, tinta e muito papel podem desviar a
atenção dos pequenos enquanto os pais esperam pelo atendimento.
- Dependendo da especialidade, a integração do consultório
com a recepção ou sala de atendimento pode funcionar bem. As persianas ou
vidros foscos são opções que minimizam essa ligação sem agredir o ambiente.
Paredes vazadas também podem ajudar a integrar ambientes além de deixar o
consultório com um toque mais sofisticado.
Por: Samantha Valente – Especialista em
Marketing Médico
Leia o texto da decoradora na íntegra no blog.
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
NINGUÉM FEZ ISSO AINDA? ÓTIMO, SEJA O PRIMEIRO.
O desafio e a coragem de ser o
primeiro a implantar uma inovação já transformaram os negócios e a vida de
muita gente. Profissionais de saúde, clínicas e hospitais não fogem a regra
quando o assunto é Posicionamento Estratégico.
Você
sabe o que é Posicionamento Estratégico? Partindo dos estudos de Michael
Porter, professor de Administração de Negócios da Harvard Business School, o
posicionamento estratégico é visto como a capacidade de uma empresa realizar suas
funções de forma diferente da concorrência ou de produzir algo reconhecido
pelos compradores como único. Al Ries,
outro mestre do marketing e da administração, cunhou o termo como sendo a forma
de criar e fixar uma marca na mente dos consumidores: “posicionamento
não é o que você faz no mercado ou diante da concorrência, mas o que é capaz de
fazer dentro da cabeça dos seus clientes”.
Como
consumidores de produtos e serviços, estamos sempre atentos ao “novo”, ao
“inédito”, ao “diferente”. Sem dúvida, essas características são capazes de
ajudar na fixação de uma marca, de uma empresa ou de uma pessoa. Lembramos-nos facilmente
dos que representam o ineditismo ou a inovação - o primeiro nas nossas mentes.
Responda
rapidamente: quem foi o primeiro homem a pisar na lua? Neil Armstrong, você
deve ter respondido. Mas quem foi o segundo? E o terceiro? De acordo com a
Nasa, foram 12 no total. Porque então só conhecemos um, dois ou três deles?
Conforme diz o ditado: o primeiro é que interessa.
Faça
isso em relação a sua vida. Responda: qual o nome do seu primeiro namorado? Da
sua primeira professora? Do seu primeiro bicho de estimação? Eles estão
guardados na sua mente, de forma especial, porque foram os primeiros a ocupar o
espaço livre que estava lá.
As
marcas também são assim. Se lhe pedirem para citar a marca de uma sandália de
borracha, de um aparelho de som, de uma lâmina de barbear, de um sabão em pó,
de uma palha de aço para lavar louças, de um refrigerante... que marcas você
citaria? Viu como é importante ser o primeiro na mente das pessoas? Note que eu
disse “primeiro na mente” e não o “primeiro no mercado”. Alguns produtos cujas
marcas que você pensou ao responder as perguntas acima não foram os primeiros
no mercado, mas ocupam o primeiro lugar na sua mente. Isso faz toda a
diferença.
Claro
que chegar primeiro ajuda muito no posicionamento, mas não é tudo. Você não
precisa ser o primeiro médico, primeiro dentista ou o primeiro psicólogo na
vida de alguém para ocupar o posto na mente dele. O segredo está na sua
capacidade de ousar e fazer o que ninguém ainda fez. Assim você será
reconhecido como o primeiro a fazer e terá mais chances de ser indicado ou ter
a preferência do seu público. Veja alguns exemplos:
-
uma odontopediatra, em São Paulo, diante de uma concorrência acirrada, resolveu
atender seus pequenos pacientes vestida de fada madrinha. Isso mesmo, de fada. O consultório foi decorado com o aspecto de um
pequenino castelo, onde seus visitantes podiam deixar seus dentes de leite e
fazer pedidos à fada.
-
uma clínica de ortodontia no Paraná anunciava-se como a primeira a dar prêmio aos
pacientes que forem até o fim do tratamento. Ora, os serviços de ortodontia são
quase commodities, ou seja, sem muita
diferenciação entre seus prestadores. Com esse apelo, a clínica paranaense
ganhou a preferência dos adolescentes (maiores usuários desse tipo de serviço).
Sua
diferenciação e posicionamento, no entanto, não precisam estar necessariamente
nos aspectos do serviço que você presta. Pode, por exemplo, estar no preço que
cobra, (o mais barato), ou na escolha do público alvo que pretende atingir,
(primeiro odontogeriatra do seu bairro).
Você tem, ainda, inúmeras formas de estar na vanguarda: o mais moderno,
o mais simpático, o mais elegante, o mais tecnicamente capacitado, o mais
sofisticado, etc.
Não
queira apenas ser o melhor. Seja o
primeiro a se beneficiar de uma determinada posição. Faça antes. Anuncie antes.
Crie e divulgue antes.
As
clínicas, hospitais e casas de saúde devem ver os aspectos do posicionamento
estratégico como ferramentas empresariais. Diferente dos especialistas, as organizações
possuem um ambiente de negócios muito mais amplo: instalações, equipes de
atendimento, divulgação empresarial, etc. Tudo isso pode, e deve, ser usado
como ferramentas de posicionamento. Além disso, devem ficar atentas aos
aspectos intangíveis como qualidade, confiabilidade, garantias, etc, que muitas
vezes fogem à análise de seus gestores.
Por: Norivaldo Carneiro
Consultor em marketing na área da saúde. Publicitário por formação com especialização em marketing pela PUC (RJ). Professor dos cursos de pós graduação do IBEMEC, UGF e IAVM (Rio de Janeiro). Diretor executivo da MarketMed Consultoria.
Consultor em marketing na área da saúde. Publicitário por formação com especialização em marketing pela PUC (RJ). Professor dos cursos de pós graduação do IBEMEC, UGF e IAVM (Rio de Janeiro). Diretor executivo da MarketMed Consultoria.
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