sexta-feira, 29 de abril de 2016

Marketing Pessoal e Assessoria de Imprensa

      Marketing Pessoal pode ser visto como um conjunto de estratégias que, aplicadas de maneira coerente e planejada, irão atribuir valor a imagem pessoal do cliente. Existem diversas maneiras de melhorar a imagem de uma pessoa e torná-la referência em sua profissão.

       O Marketing irá criar e cultivar uma imagem positiva do trabalho do profissional no mercado. O processo de criação de imagem não acontece do dia para a noite, precisa ser pensado dentro de um contexto de entrega de valor para as pessoas. Envolvendo diversas ações que podem acontecer em diversos formatos, porém, sempre com o mesmo objetivo. Uma das ferramentas que podem ser utilizadas é a Assessoria de Imprensa.

      Caso algum veículo de comunicação se interesse pelo assunto divulgado pela assessoria de impressa utilizará o texto para publicar notas ou agendar entrevistas. Tanto a publicação de notas, como o agendamento de entrevistas e a publicação posterior de informações, são gratuitas, mídia espontânea. Não se paga por essa publicação, somente a assessoria pela forma de trabalho para conseguir o resultado. Outra ação é responder críticas e reclamações divulgadas em jornais e revistas. Eventualmente, um cliente pode ser mal entendido ou cometer um erro mesmo. A Assessoria de imprensa ajuda que ele obtenha a chance de responder, se explicar. Caso contrário, as reclamações podem acumular e causar uma crise de imagem. Um trabalho continuado pode permitir que o profissional crie um vínculo de confiança com os veículos de comunicação e, assim, ajudar a sedimentar sua imagem de forma positiva na sociedade.

Responsabilidades da Assessoria de Imprensa:

Ø  Elaboração de press-releases e sugestões de pauta;
Ø  Relacionamento formal e informal com repórteres e editores da mídia;
Ø  Acompanhamento de entrevistas de suas fontes;
Ø  Organização de coletivas;
Ø  Preparação de textos de apoio, sinopses, súmulas e artigos;
Ø  Organização de mailing de jornalistas;
Ø  Clipping de notícias
Ø  Participação na definição de estratégias de comunicação.  

FONTES:
FENAJ (Federação Nacional dos Jornalistas), Manual de Assessoria de Comunicação, 4º edição, 2007

terça-feira, 26 de abril de 2016

Por dentro da mente de grandes personalidades

Ao analisar diversas biografias pesquisadora diz que grandes personalidades tinham comportamentos associados com transtornos mentais diagnosticados hoje em dia.


      Claudia Kalb, autora de “Andy Warhol was a hoarder” (Andy Warhol era um acumulador), examinou biografias, autobiografias, cartas, diários e relatórios médicos em busca de informações sobre 12 indivíduos extraordinários. Descobriu que todos tinham comportamentos associados com doenças mentais diagnosticadas na atualidade.

       De acordo com a pesquisadora, Charles Darwin, por exemplo, ficou muito estressado com o trabalho que fez para "A Origem das Espécies". Com isso, além dos sintomas físicos, como mal estar, vertigem, enjôo, dores de cabeça, alteração de visão, entre outros, isso teve um peso e, de fato, ele começou a se sentir melhor depois de publicar a obra. O biólogo registrou mais de 400 cartas em que fala sobre sua saúde, tendo inclusive um diário no qual registrava minuciosamente como se sentia. Se o biólogo estivesse vivo hoje, ele seria, provavelmente, diagnosticado com um transtorno de ansiedade.

      Diagnosticar uma pessoa morta não é uma ciência exata, mas Darwin deixou tantas informações sobre como se percebia fisicamente que vários especialistas se aventuraram em fazer isso, chegando a conclusões que vão desde a intolerância a lactose até problemas no funcionamento do sistema nervoso autônomo. Porém, ainda de acordo com Kalb, uma regra entre psiquiatras é não diagnosticar ou discutir pacientes que não tenham estado no consultório. Mas, em alguns casos, como de figuras muito conhecidas, isso ajuda a entender seu comportamento.

      Abraham Lincoln, o 16º presidente dos Estados Unidos, também foi foco de análises e debates sobre uma possível depressão. De acordo com relatos de pessoas que o conheciam, ele aparentava profunda tristeza. Ele dizia que o trabalho lhe matinha ocupado e que o humor era sua válvula de escape, até mesmo para suportar a morte de seus filhos.  Lincoln realizou tantas coisas, explica Kalb, que se tornou um exemplo de que a depressão não define uma pessoa por completo: é possível alcançar muitas coisas maravilhosas ao se encontrar uma forma de lidar com ela e de se distrair da escuridão. E isso, segundo a escritora, foi uma das sensações que ficaram com ela após terminar seu livro: uma grande admiração pelos personagens que investigou, pelo fato de terem chegado tão longe apesar da carga emocional que levavam em seus ombros.








sexta-feira, 22 de abril de 2016

O médico deve se conectar ao paciente

A prática médica tem sofrido muitas mudanças na sua dinâmica. Impactando a relação do médico e o paciente e trazendo dificuldades para os dois lados desse relacionamento.
      Experimentos do departamento de psicologia de Harvard, em conjunto com outras universidades, comprovaram que nosso cérebro, embora admita que devamos obedecer às orientações superiores, tem um sistema neural que encara o controle agressivo como ameaça, prejudicando nossas motivações e inibindo nossas ações.      
      Em um dos experimentos, os participantes ouviram diálogos gravados entre médicos e pacientes, com o objetivo de indicar qual dos médicos poderia ser responsável por um eventual diagnóstico errado. Os médicos com entonação mais forte e autoritária receberam mais votos de desconfiança, já aqueles de tom mais suave e amigável eram aprovados. Outras pesquisas comprovaram que pacientes não confiam em médicos com os quais não se conectam subjetivamente, culpando-os por eventuais recaídas de saúde. Ou seja, para que haja engajamento, o sistema neural deve adquirir emoções de conexão e otimismo enquanto ouve as ordens do líder, em vez de sentir distância, ameaça ou agressividade.
      A busca pelo maior envolvimento entre médico e paciente também trouxe à luz o debate sobre a importância do humanismo na prática médica, colocando em foco e em análise a comunicação para gerar um atendimento e relacionamento de qualidade. A relação do médico e do paciente é uma interação que envolve confiança e responsabilidade. Sem essa interação verdadeira, não existe medicina.

FONTES:


sábado, 16 de abril de 2016

Limites Éticos no marketing médico


Uso das redes sociais na estratégia de Marketing

De acordo com o CFM, os médicos não podem fazer uso dessas mídias com o objetivo de se autopromover ou praticar o sensacionalismo médico.


       Os últimos anos demandaram muitas mudanças na área de marketing médico, especialmente em relação às estratégias de conquista de novos clientes. A tecnologia surgiu como um melhor caminho para alcançar os objetivos e metas de forma mais rápida e com custos mais baixos.

      Ferramentas interativas e colaborativas como os wikis, redes sociais, chats e blogs transformaram usuários de passivos em ativos. Tornando-os importantes meios para a aquisição, compartilhamento, disseminação das informações, sociabilização e na conexão com amigos, parentes e profissionais de confiança. As pessoas, cada vez mais, usam o ambiente online para procurar sugestões médicas, experiências, saúde, indicações, estilo de vida saudável etc. O número de médicos que buscam esse ambiente é cada vez maior, porém, por não o conhecerem profundamente, acabam não tendo a melhor experiência.

      A última resolução lançada pelo CFM – Conselho Federal de Medicina, sobre o assunto, em 28 de setembro de 2015, trouxe um detalhamento com respeito aos autorretratos (selfies) em situações de trabalho e de atendimento, entre outros assuntos. Os médicos foram proibidos de divulgar imagens e/ou áudios que caracterizem sensacionalismo, autopromoção ou concorrência desleal.  As restrições impostas foram tomadas depois que diversos profissionais de saúde foram flagrados postando imagens com pacientes, durante procedimentos cirúrgicos ou cometendo outro tipo de abuso.

      Existe uma série de regras que devem ser levadas em consideração na hora de divulgar sua marca. Ao criar um perfil ou uma fanpage no Facebook, por exemplo, você não deve colocar endereço ou número de telefone do seu consultório. O mesmo vale para as outras redes sociais. Em relação aos Blogs, o CFM não entende como instrumentos de autopromoção, mas sim como uma poderosa ferramenta de disseminação do conhecimento científico. Nestes casos, o médico pode criar e administrar sua página pessoal, produzindo conteúdos e atualizando com a frequência que achar melhor, mas não pode prestar qualquer tipo de consultoria por meio dele tampouco. No caso de Sites, deve parecer muito sério e profissional, ter interface moderna e intuitiva e ser também responsivo, sem esquecer o caráter educacional, de fácil leitura e adaptação para smartphones e tabletes.   

FONTES:
Portal Academia Médica 

IMAGEM

sábado, 9 de abril de 2016

ABMN e ESPM atualizam Código de Marketing


Associação Brasileira de Marketing & Negócios atualiza o Código de Ética dos Profissionais de Marketing, em parceria com a ESPM. A previsão é que o Comitê conclua a redação do texto no segundo semestre deste ano.

      Além de unirem forças para atualizar o Código, as instituições convidam estudantes e profissionais da área para responder um quizz com 11 temas. O intuito é ajudar a elaboração do novo documento. O portal da ABMN disponibilizará, até o início de maio, o quizz e fóruns com temas da área.

      Quanto aos onze temas abordados pelo quizz, são eles: mulheres nas campanhas de marketing; crianças nas campanhas de marketing; preconceito, diversidade e discriminação; uso de dados de pesquisas e estudos em campanhas; responsabilidade socioambiental; marketing, convergência e redes sociais; conflito de interesses; proteção profissional; transparência; autoria e mercado; e comunicação mercadológica e conteúdo.

       De acordo com Valéria Luz, superintendente da ABMN e coordenadora do comitê ABMN-ESPM, foram analisados o novo contexto do ambiente de marketing e negócios e outros códigos de ética e regulamentação existentes. Ricardo Zagallo, diretor do Centro de Altos de Estudos da ESPM, conta que a maneira encontrada pelo Comitê ABMN-ESPM para atualizar o Código, buscando, além das pesquisas científicas e de mercado, o engajamento dos profissionais, é uma tentativa de ressaltar a importância de ser um instrumento vivo.

 “A proposta de um estudo-quizz busca colher, de forma mais leve e descontraída, as impressões dos profissionais sobre as questões que consideram fundamentais para a atualização do código. A ideia é receber contribuições e sugestões que serão tabuladas e interpretadas, para chegar à redação do novo código. Texto que deve ficar permanentemente aberto à discussão, numa plataforma digital”.
Ricardo Zagallo.

FONTES:


quarta-feira, 6 de abril de 2016

Primer: App gratuito do Google para aprender marketing

Google lançou, dia 24 de março, seu aplicativo na versão em português.
Primer by Google tem por objetivo ensinar na prática os conceitos de Marketing.

       O programa traz lições que podem ser feitas em qualquer lugar, atividades interativas que ajudam a absorver os conceitos de forma rápida e conta com tarefas personalizadas, que ficam salvas diretamente no aplicativo. Apesar de ser um assunto complexo, é fácil de usar e serve para Androide e iOS (iPhone).

       O Brasil é o primeiro país a receber uma versão localizada do aplicativo, que é sucesso no EUA, desde que foi lançado no ano passado. A escolha não foi por acaso, já que a sua versão em inglês já havia sido instalada por mais de 40 mil brasileiros. O app serve para empreendedores, donos de empresa, funcionários e curiosos em geral. Tendo em mente a rotina extremamente dinâmica destes profissionais, o aplicativo condensa os aprendizados em lições de cinco minutos, em média. Ajudando a planejar ações para atingir melhor seu público-alvo e medir o retorno das campanhas realizadas. Depois que é baixado no celular, o Primer funciona sem internet, o que significa que não consome o pacote de dados. A versão em português do Primer by Google já pode ser encontrada no Google Play e também na Apple Store.

      Oferece lições introdutórias divididas em quatro temas: Publicidade, Conteúdo, Mensuração e Estratégia, sobre uma grande variedade de tópicos relacionados a marketing, como branding, storytelling e compra programática de anúncios. As aulas são preparadas por um time de criação do Google em parceria com outros profissionais de marketing. O aplicativo possui uma interface interativa e recentemente recebeu o prêmio “Melhor design de UX”, da Pixel Awards.

Prós
·         Fácil de usar
·         Conteúdo organizado
·         Bloco de notas
·         Acompanhamento de lições
·         Gratuito
Contras
 Assuntos podem ser complexos