sexta-feira, 25 de julho de 2014

5 dicas para melhorar o marketing da sua clínica

Imagem, treinamento de equipe, pesquisa de satisfação, limpeza do ambiente, uma série de orientações que não exigem custos e melhoram a percepção do cliente


O marketing, por si só, visa identificar as necessidades dos clientes com a finalidade de melhorar os produtos ou serviços de uma empresa. Na saúde o objetivo do marketing é de identificar as necessidades do seu paciente e aumentar a qualidade dos serviços prestados a ele, aumentando, assim, a credibilidade da sua clínica ou consultório. Veja algumas dicas muito simples, e a custo zero, que podem melhorar, e muito, o marketing da sua clínica.

1o: Coloque o seu paciente em primeiro lugar.
Colocar o seu paciente em primeiro lugar significa tratá-lo com atenção e cortesia. Se expressa em pequenos atos, como anotar mais do que simples dados pessoais em suas fichas de cadastro ou simplesmente cumprimentá-lo com atenção e cordialidade.

2o: Mantenha sua clínica ou consultório organizados, limpos e aromatizados.
É a primeira impressão que o paciente tem ao chegar. E quem não gosta de chegar a um ambiente ordenado, limpo e com um bom e leve aroma? O simples fato de manter sua clínica ou consultório nessas condições gera a percepção em seu paciente de que está lidando com pessoas organizadas, que prezam pela higiene e bem estar das pessoas.

3o: Treine sua recepcionista para atender de maneira cortês e atenciosa.
Sua recepcionista é o cartão de visita da sua clínica ou consultório, sendo a primeira impressão de atendimento que o paciente tem.  Um bom atendimento na recepção envolve a atenção ao conforto e bem estar de seu paciente e pode criar vínculos humanos essenciais à satisfação dele. O desenvolvimento de um script para atendimento é uma ótima ferramenta para ajudar a elevar o padrão da recepção.

4o: Mantenha sua publicidade coerente com o código de ética de sua profissão.
O código de ética da saúde tem como ponto comum em suas normas de publicidade a não-mercantilização da saúde, ou seja, um profissional não deve divulgar seus serviços e sua profissão de maneira comercial, transparecendo uma propaganda sensacionalista, que gere expectativas no paciente ou que possa confundi-lo. A publicidade na saúde deve primar por seu caráter informativo, ou seja, o profissional deve ter como meta informar seu paciente ou comunidade da maneira mais ética possível: divulgando conhecimentos comprovados e aceitos. Entre em contato com o seu conselho e se informe sobre as regras para a publicidade ética.

5o: Elabore uma pesquisa de satisfação do seu paciente
Feedback do cliente é útil em qualquer profissão. Conhecer o que o seu paciente gostou e o que ele desaprovou na sua clínica ou consultório é essencial para saber em que melhorar. Elabore uma pesquisa de satisfação com tópicos principais, como atendimento na recepção, ambiente, atendimento na consulta, cortesia, limpeza, estética, atendimento ao telefone, higiene e limpeza, tempo de espera na recepção, e o que mais você achar válido. Depois, não se esqueça do mais importante: compilar e analisar as informações e implementar as melhorias.


Fonte: Portal ESaúde


segunda-feira, 14 de julho de 2014

Médicos devem aliar a tecnologia com o exercício da medicina

A medicina e a tecnologia estão unidas no exercício diagnóstico e cura de pacientes. Mas, é preciso cuidado para que o uso dos aparatos tecnológicos seja sempre em benefício do paciente. É o que destaca o representante da Bahia no CFM, o conselheiro Jecé Brandão, que escreveu o livro “O médico no século XXI: o que querem os pacientes?”- no qual aborda, dentre outros assuntos, a relação médico-paciente, ética médica e bioética clínica. Jecé destaca que diante da tecnologia o discernimento do médico sobre o procedimento mais adequado se torna ainda mais imprescindível. “A premissa absoluta ou imperativa categórica do direcionamento do trabalho médico é a identificação rigorosa da real necessidade do paciente em ser submetido àquela tecnologia, que pode ser curativa e salvadora, mas também agressiva,  invasiva e danosa”, observa.

Conforme o conselheiro, o médico deve agir com ética profissional. “A tecnologia tem que ser aplicada com um cuidado ético, pois tem sempre o potencial de efeitos colaterais”, argumenta. A escolha do procedimento a ser adotado deve acontecer em ambiente de confiança onde o profissional explique todos os riscos e a indiscutível necessidade de sua utilização.

Internet
Do outro lado da relação, a autonomia do paciente em buscar informação sobre as doenças, com o acesso à internet, tornou-se uma realidade presente na atividade médica. Situação que o médico não deve temer e os pacientes precisam ter cautela para não ocasionar a prática da automedicação, que é prejudicial, já que o indivíduo não é acompanhado por um profissional. “Acredito que cada vez mais a importância do médico crescerá, exatamente porque com o acesso da população a informações sobre doenças, ela vai perceber o grau de complexidade e risco que é se automedicar”, considera Brandão. Conforme o conselheiro defende, o papel do médico, diante do paciente “bem informado”, é esclarecer as dúvidas e compartilhar as informações, a fim de contribuir para que os dois possam em decisão deliberada definir o melhor tratamento. “O médico deve respeitar o desejo e a opinião do paciente, desde que a opção seja por um tratamento tecnicamente justificável”. 

“O profissional deve acatar a palavra final do doente. É o cenário da medicina ideal, porque médico e paciente devem sempre estar em cumplicidade”, explica. O médico tem que ter uma formação humanística para saber como construir uma relação de confiança com o paciente e ao mesmo tempo lidar com as tecnologias. Além da aptidão de cuidar de pessoas, o estudante deve ter na graduação mestres que possam oferecer os princípios de psicologia, sociologia, antropologia e história da medicina. “Acreditamos que vamos formar esse médico com tecnologia agressiva e resolutiva, curando ou aliviando o curso da maioria das doenças, mas dotado de generosidade, suavidade e leveza na sua prática diária, sob os princípios da dignidade e cidadania”.


FONTE: CREMEB – Conselho Regional de Medicina da Bahia