Uso das redes sociais na estratégia de Marketing
De acordo com o CFM, os médicos
não podem fazer uso dessas mídias com o objetivo de se autopromover ou praticar
o sensacionalismo médico.
Os últimos anos demandaram muitas mudanças na
área de marketing médico, especialmente em relação às estratégias de conquista
de novos clientes. A tecnologia surgiu como um melhor caminho para alcançar os
objetivos e metas de forma mais rápida e com custos mais baixos.
Ferramentas interativas e colaborativas
como os wikis, redes sociais, chats e blogs transformaram usuários de passivos em
ativos. Tornando-os importantes meios para a aquisição, compartilhamento,
disseminação das informações, sociabilização e na conexão com amigos, parentes
e profissionais de confiança. As pessoas, cada vez mais, usam o ambiente online
para procurar sugestões médicas, experiências, saúde, indicações, estilo de
vida saudável etc. O número de médicos que buscam esse ambiente é cada vez
maior, porém, por não o conhecerem profundamente, acabam não tendo a melhor
experiência.
A última resolução lançada pelo CFM – Conselho
Federal de Medicina, sobre o assunto, em 28 de setembro de 2015, trouxe um
detalhamento com respeito aos autorretratos (selfies) em situações de trabalho
e de atendimento, entre outros assuntos. Os médicos foram proibidos de divulgar
imagens e/ou áudios que caracterizem sensacionalismo, autopromoção ou
concorrência desleal. As restrições
impostas foram tomadas depois que diversos
profissionais de saúde foram flagrados postando imagens com
pacientes, durante procedimentos cirúrgicos ou cometendo outro tipo de abuso.
Existe uma série de regras que devem ser
levadas em consideração na hora de divulgar sua marca. Ao criar um perfil ou
uma fanpage no Facebook, por exemplo, você não deve colocar endereço
ou número de telefone do seu consultório. O mesmo vale para as outras redes
sociais. Em relação aos Blogs, o CFM não entende como instrumentos de
autopromoção, mas sim como uma poderosa ferramenta de disseminação do
conhecimento científico. Nestes casos, o médico pode criar e administrar sua
página pessoal, produzindo conteúdos e atualizando com a frequência que achar
melhor, mas não pode prestar qualquer tipo de consultoria por meio dele
tampouco. No caso de Sites, deve parecer muito sério e profissional, ter
interface moderna e intuitiva e ser também responsivo, sem esquecer o caráter educacional,
de fácil leitura e adaptação para smartphones e tabletes.
FONTES:
Portal Academia Médica
IMAGEM
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