sábado, 16 de abril de 2016

Limites Éticos no marketing médico


Uso das redes sociais na estratégia de Marketing

De acordo com o CFM, os médicos não podem fazer uso dessas mídias com o objetivo de se autopromover ou praticar o sensacionalismo médico.


       Os últimos anos demandaram muitas mudanças na área de marketing médico, especialmente em relação às estratégias de conquista de novos clientes. A tecnologia surgiu como um melhor caminho para alcançar os objetivos e metas de forma mais rápida e com custos mais baixos.

      Ferramentas interativas e colaborativas como os wikis, redes sociais, chats e blogs transformaram usuários de passivos em ativos. Tornando-os importantes meios para a aquisição, compartilhamento, disseminação das informações, sociabilização e na conexão com amigos, parentes e profissionais de confiança. As pessoas, cada vez mais, usam o ambiente online para procurar sugestões médicas, experiências, saúde, indicações, estilo de vida saudável etc. O número de médicos que buscam esse ambiente é cada vez maior, porém, por não o conhecerem profundamente, acabam não tendo a melhor experiência.

      A última resolução lançada pelo CFM – Conselho Federal de Medicina, sobre o assunto, em 28 de setembro de 2015, trouxe um detalhamento com respeito aos autorretratos (selfies) em situações de trabalho e de atendimento, entre outros assuntos. Os médicos foram proibidos de divulgar imagens e/ou áudios que caracterizem sensacionalismo, autopromoção ou concorrência desleal.  As restrições impostas foram tomadas depois que diversos profissionais de saúde foram flagrados postando imagens com pacientes, durante procedimentos cirúrgicos ou cometendo outro tipo de abuso.

      Existe uma série de regras que devem ser levadas em consideração na hora de divulgar sua marca. Ao criar um perfil ou uma fanpage no Facebook, por exemplo, você não deve colocar endereço ou número de telefone do seu consultório. O mesmo vale para as outras redes sociais. Em relação aos Blogs, o CFM não entende como instrumentos de autopromoção, mas sim como uma poderosa ferramenta de disseminação do conhecimento científico. Nestes casos, o médico pode criar e administrar sua página pessoal, produzindo conteúdos e atualizando com a frequência que achar melhor, mas não pode prestar qualquer tipo de consultoria por meio dele tampouco. No caso de Sites, deve parecer muito sério e profissional, ter interface moderna e intuitiva e ser também responsivo, sem esquecer o caráter educacional, de fácil leitura e adaptação para smartphones e tabletes.   

FONTES:
Portal Academia Médica 

IMAGEM

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